Entrevista: Dani Moreno: "Meus animais são como se fossem filhos"
Aos 29 anos, Dani Moreno é um dos destaques no elenco da novela Cúmplices de um Resgate, do SBT, interpretando a vilã Safira. "Interpretar uma vilã é um sonho realizado", conta a atriz, que já havia atuado em novelas como Salve Jorge (2013) eAmor e Revolução (2011).Em conversa com QUEM, Dani fala de sua paixão por pets, a proximidade dos 30 anos e a paixão por animais de estimação. "Meus pets são como se fossem filhos", conta ela, que tem os cães os cães Lennon, Tieta e Nicolau e o gato Rabisco. "Sou protetora e faço resgate", afirma.
QUEM: Você está às vésperas de completar 30 anos. Seu aniversário é no dia 4 de novembro. Aquele lance de crise dos 30 existiu para você?
D.M.: Bateu a crise quando fiz 29. O mercado em que trabalho é muito cruel com a idade, conta muito o que se aparenta ter. Por exemplo, quando fiz a Aisha, em Salve Jorge, tinha 27 anos e minha personagem tinha 19. Acho que essa é a primeira vez que faço um personagem com uma idade próxima a minha.
QUEM: E agora, como se entendeu com o lance da idade? O relógio biológico apitou, pensa em ter filhos ou nada disso?
D.M.: A questão da idade está super resolvida. Sou casada e tenho quatro filhos em casa – meus pets. Meus animais são como se fossem filhos. Além deles, tenho mais uns 400 adotados.
QUEM: Tudo isso?
D.M.: Sou protetora e faço resgate. Às vezes, apadrinho alguns que estão precisando de ajuda. Com 150 ou 200 reais da contribuição, você pode fazer a diferença para esses animais. Em casa, tenho os cães Lennon, Tieta e Nicolau e o gato Rabisco. Minha família por parte de pai sempre foi apegada a bichos.
QUEM: Uma cachorrinha chamada Tieta. É um papel dos sonhos para você?
D.M.: Ela já veio com esse nome, na verdade. No momento, já estou realizando um sonho, que é fazer uma vilã. É um sonho realizado. Como a novela é infanto-juvenil, dá para carregar um pouco mais.
QUEM: Atualmente, você está no elenco de Cúmplices de um Resgate. Como estão as gravações?
D.M.: Sou de São Paulo e é um prazer enorme poder trabalhar na minha cidade. Já tinha trabalhado no SBT e estou amando fazer este trabalho. A novela é uma delícia e tenho recebido um retorno muito bom.
QUEM: Você também já morou no Rio de Janeiro por motivos profissionais quando atuou em Salve Jorge. Teve dificuldade de se adaptar com a cidade?
D.M.: Eu me adaptei bem. Passei um ano morando lá. De cara, em um primeiro momento, você acha tudo certo, tudo lindo. Depois, você vê que a cidade não funciona muito, mas para trabalhar, o Rio é ótimo.
QUEM: Seu atual trabalho é voltado ao público infanto-juvenil. Nota muita diferença?
D.M.: As crianças e os adolescentes são um público muito fiel. Eles sabem todos os detalhes da sua vida, leem sobre você e o carinho é genuíno. Sempre quis trabalhar com crianças. Quando estudava interpretação, fiz algumas apresentações em creches e orfanatos.
QUEM: Como é trabalhar com um elenco cheio de crianças?
D.M.: Trabalhar com crianças é maravilhoso, eles não têm vícios. Com adultos, não é assim.
QUEM: Você falou que o papel de vilã foi a realização de um sonho. Quais sonhos tem pela frente?
D.M.: Quero fazer uma mocinha. Em Salve Jorge, minha personagem era uma mocinha, mas não tinha uma historia de amor. Quero ter um par romântico (risos). Acho que o romance fisga o público.
QUEM: Seu marido não teria ciúme ao te ver em cenas de beijo?
D.M.: Acho que ele não gostaria muito, não. Mas entenderia (risos).
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